18.12.07

JOSÉ CID


SÁBADO 26 JANEIRO

José Cid liderou a renovação da música popular portuguesa no fim dos anos 60, inicio dos anos 70 com “A Lenda D´El Rei D. Sebastião, tema mais emblemático do Quarteto 1111. Até à Revolução dos Cravos foi um dos cantores mais censurados pela ditadura de Salazar com 2 Lp e vários singles proibidos.

A sua criatividade, inspiração e ousadia como compositor foram responsáveis por grandes êxitos como as baladas “Na cabana junto à praia” e Cai neve em Nova Iorque”. Com uma atitude mais vanguardista inicia o rock sinfónico em Portugal com o lendário álbum “10000 Anos Depois Entre Vénus e Marte”, com uma edição em Portugal em 1977 e reeditado por “Art. Sublime”, de Los Angeles em 1994, que é votado pela crítica mundial (revista “Q” e “Bilboard”) como um dos melhores 100 álbuns do milénio (nº57).

Nos anos 80 e 90 explora o lado da música étnica com “Ode a Federico Garcia Lorca” e “Camões, as Descobertas e Nós”, sempre com as guitarras portuguesa de Coimbra e Lisboa como sons de prioridade. O fado, a música tradicional portuguesa e o jazz são outras das áreas menos conhecidas, mas exploradas pelo artista de forma bastante ousada e vanguardista.

Em 2006 produz o seu próprio Label Vinyl, “Baladas da minha Vida”, que se transformou em disco de platina nos primeiros dois meses de venda, tendo atingido o reconhecimento de todas as gerações pela sua originalidade.

Sala de espectáculos - 23h15
Plateia: 15 euros | 1º balcão: 25 euros | 2º balcão: 20 euros

16.12.07

CLÃ


SEXTA 11 JANEIRO

Os Clã estão de regresso aos palco para apresentarem o seu álbum mais recente “Cintura”. Depois de um DVD e CD duplo ao vivo, e da passagem pelo Brasil, Espanha, França e Macau, a banda reencontrou-se em estúdio, para gravar aquele que é já um dos registos mais saudados de 2007.

Este disco, que sucede a «Rosa Carne» conta com composições de Carlos Tê (que assina a maioria dos temas), Regina Guimarães (Três Tristes Tigres), Adolfo Luxúria Canibal (Mão Morta) e Arnaldo Antunes (Titãs, Tribalistas). Como convidados, contam com Paulo Furtado (The Legendary Tiger Man) no tema «Tira A Teima», e a brasileira Fernanda Takai (Pato Fu) em «Amuo». As músicas são da autoria de Hélder Gonçalves que volta a assinar uma das letras do álbum.

Sala de espectáculos - 22h
Plateia: 15 euros | 1º balcão: 25 euros | 2º balcão: 20 euros

NOITES PIANO-BAR



LILIAN RAQUEL QUARTET
QUARTA 9 JANEIRO

Nascida no Recife, Liliana Raquel trabalhou no Brasil com vários artistas como André Rio, Elba ramalho, Jorge de Altinho, Novinho da Paraíba, Alceu Valença e Naná Vasconcelos. Em Portugal colaborou com os GNR, fez espectáculos como o Tributo a Elis Regina com o seu quarteto.
Cláudio César Ribeiro, nasceu em Mamanguape , na ParaÌba. No Brasil gravou vários discos e tocou com artistas consagrados. Em Portugal participou recentemente na gravação do cd e dvd da cantora de Jazz Maria João e produziu o disco do cantor brasileiro Felipe Fontenelle. Para assitir ao vivo no café-concerto (piso 1) do São Mamede.


ALEX HOWANA + MARTA FERREIRA
QUARTA 16 JANEIRO


TIAGO SIMÃES
QUARTA 23 JANEIRO


CLÁUDIA FIER + URIEL VARALLO
QUARTA 30 JANEIRO

Café Concerto - 22h
Entrada livre com consumo obrigatório.

12.12.07

CONCERTO DE ANO NOVO


DOMINGO 6 JANEIRO

Sala de espectáculos - 16h30
Entrada: 4 euros

16.11.07

DAVID FONSECA


SEXTA 28 DEZEMBRO

Depois de há cerca de uma dezena de anos ter surgido com o grupo “Silence 4”, David Fonseca iniciou em 2003 a sua carreira a solo: nesse ano com “Sing Me Something New”, um disco onde explorou novas facetas de compositor e intérprete; mais tarde, em 2005, editou “Our Hearts Will Beat As One”, trabalho que o confirmou como uma das vozes mais carismáticas da música produzida em Portugal. Pelo meio, participou no projecto Humanos, dando voz a temas inéditos de António Variações ao lado de Manuela Azevedo e Camané.
Em 2007, lançou o seu terceiro disco a solo “Dreams In Colour”, um disco repleto de grandes canções que reafirmam o talento e que nos transportam para um imaginário novo na obra deste artista.

Sala de espectáculos - 22h
Plateia (pé): 12 euros | 1º balcão: 20 euros | 2º balcão: 15 euros

QUARTETO 4 SWING


QUARTA 26 DEZEMBRO

Os 4SWING são um quarteto de músicos oriundos da cidade de Guimarães, que praticam uma nova e original abordagem a alguns conhecidos standards de jazz, desde "Black Coffee" até "Summertime", entre outros. Tendo formações musicais completamente distintas, os 4SWING passam pelo Blues e pela Salsa, não esquecendo o Jazz e o Funk, criando uma nova roupagem dos temas através da fusão de estilos musicais.

Café Concerto - 22h
Entrada livre com consumo obrigatório.

AD HOC TRIO – MOZART E BETHOVEN


SÁBADO 22 DEZEMBRO

Este é um grupo de musica de câmara formado por instrumentos de sopro: um Oboé, um Clarinete e um Fagote. É constituído por três músicos profissionais que têm de comum pertencerem a um conhecido agrupamento musical no Porto, o Remix Ensemble da Casa da Música. Com concertos já na Suécia, França, Holanda, Alemanha, Hungria, Espanha e Inglaterra, juntam-se agora a dois conhecidos músicos Portuenses: Abel Pereira, Solista da Orquestra Nacional do Porto e Victor Pinho, usual colaborador do RemixEnsemble e professor no Conservatório de Música do Porto, para interpretar Mozart e Bethoven.

Sala de espectáculos - 22h
Plateia: 8 euros | 1º balcão: 12 euros | 2º balcão: 8 euros

JP SIMÕES


SEXTA 21 DEZEMBRO

Escreveu contos, letras de canções, argumentos para cinema e participou activamente como músico e actor em filmes de Fernando Vendrell, Edgar Pêra e outros, assinando pelo caminho algumas bandas sonoras para documentários. No teatro, escreveu o libreto da “Ópera do Falhado”, partilhando a invenção musical com o compositor Sérgio Costa. Depois de ter deixado a sua marca na melhor música feita em Portugal nos ultimos 10 anos, como um dos mentores de projectos como os Belle Chase Hotel e Quinteto Tati, JP Simões, iniciou com “1970” uma carreira a solo que se prevê vibrante, quer pela qualidade extrema da sua escrita, quer pela inquestionável personalidade da sua voz.

Sala de espectáculos - 22h
Plateia: 8 euros | 1º balcão: 12 euros | 2º balcão: 8 euros

FATUCHA OVERACTING DUO


QUARTA 19 DEZEMBRO

O espectáculo de Fatucha com Juca Rocha ao piano é, mais do que um desfilar de repertório, uma sinergia emergente entre duas sensibilidades cuja cumplicidade transparece para além do palco. A voz é gesto, o gesto é movimento e a vontade é a de entrar neste espectáculo de olhos fechados e bem abertos. Para assistir no café-concerto (piso 1).

Café Concerto - 22h
Entrada livre com consumo obrigatório.

THE BLACK HERITAGE SINGERS


SEXTA 14 DEZEMBRO

O som do Gospel directamente do Mississipi para Guimarães.

The Black Heritage Singers são os guardiães da tradição, a chama negra, puro sentimento e expressão da alma. Grandes solistas, excelente secção rítmica e magnífica selecção de repertório. Dos cantares nas plantações de algodão às canções contemporâneas das grandes metrópoles americanas. Um concerto único em Portugal.

Sala de espectáculos - 22h
Plateia: 15 euros | 1º balcão: 20 euros | 2º balcão: 15 euros

27.10.07

NOUVELLE VAGUE


SÁBADO 8 DEZEMBRO (22h)

Os Nouvelle Vague são um projecto criado pelos multi-instrumentistas e produtores Marc Collin e Olivier Libaux e que teve como ponto de partida a reinterpretação de temas clássicos do final dos anos 70 e anos 80 num estilo bossa nova/jazz. A ideia foi esquecer o ambiente punk/new wave em que as diversas canções foram originalmente escritas, manter os arranjos das canções o mais simples possível e trabalhar com jovens vocalistas femininas (seis francesas, uma brasileira e uma americana) que nunca tivessem ouvido as versões originais. O resultado são temas conhecidos de Joy Divison, Depeche Mode, Tuxedo Moon, Clash, The Cure, Sisters of Mercy entre outros, completamente transfigurados. A não perder.

Sala de espectáculos - 22h
Plateia (pé): 20 euros | 1º balcão: 30 euros | 2º balcão: 25 euros

ANA MOURA - PARA ALÉM DA SAUDADE


SEXTA 7 DEZEMBRO

Esta noite será possível comprovar que os concertos de Ana Moura são puro Fado, sem dramas nem exageros, razão pela qual o seu canto tem arrepiado plateias nas mais prestigiadas salas pela Europa, EUA e Oriente. Um dos pontos altos é, certamente, a descoberta ao vivo de “Os Búzios”, tema single de lançamento deste novo Para além da saudade.

Acompanhamento: guitarra portuguesa, viola de fado e baixo acústico.

Sala de espectáculos - 22h
Plateia: 20 euros | 2º balcão: 15 euros

VOLTA AO MUNDO - IMAGENS DE 80 DIAS


EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA DE JOSÉ MARIA PIMENTEL
7 DE DEZEMBRO A 15 DE JANEIRO

"Como sabem, tenho viajado muito. Este facto permite-me corroborar a afirmação de que uma viajem é sempre mais ou menos ilusória, de que não existe nada de novo sob o sol, de que tudo é a mesma coisa, etc, etc., mas, também, bastante paradoxalmente, afirmar que não há fundamento para que se desespere de encontrar surpresas e qualquer coisa nova: na verdade, o mundo é inesgotável."
Jorge Luís Borges, Contos extraordinários.

Há tipos com “sorte”!

Ao relembrar hoje, mais de um ano decorrido sobre a “Viajem de uma Vida”, ocorre-me esta frase, tantas vezes escutada antes da partida, como depois do regresso.
Não sei exactamente o que é a “sorte”. Acredito que de certa forma existe, que a uns surge mais frequentemente do que a outros, que alguns quase nunca a viram. Também penso que temos que a empurrar um pouco e saber reconhecê-la quando aparece no horizonte. Tenho certamente alguma e, o tal horizonte, trouxe-a através de um telefonema no Natal de 1999: - Se eu não queria ir como navegador do automóvel português inscrito para o “Around the World in 80 Days”, um rali para clássicos, recriando a aventura da obra de Júlio Verne?

Dou uma primeira nega. Quase três meses de ausência fora das obrigações da família e do dia a dia, parecem-me impossíveis e egoístas para com quem fica. Tento esquecer, haverá outros sonhos possíveis. As semanas passam. Novo telefonema, tenho de me decidir, sim ou não!?
E, porque da minha “sorte” faz sobretudo parte uma família extraordinária e uns quantos amigos com “A” grande, aconteceu o empurrão, o “tens que ir”, “isto é uma aventura para ti”!
Depois, foi a obsessão de todos os dias, a preocupação de não falhar, de aprender o que não sabia destas andanças. À minha volta, “os invejosos bons” davam conselhos, preocupavam-se, procuravam ajudar.
De repente era 1 de Maio de 2000 e estávamos em Londres, na Tower Bridge fechada ao trânsito.
Sir Stirling Moss, o velho campeão de Fórmula 1, dava a partida àquele incrível conjunto de velharias habitadas por uns quantos “originais”, dispostos a atravessar o mundo e a tudo fazer para brindar a chegada a 18 de Julho.
Adrenalina 100%. O adeus…

Bagagem pessoal pouca, mapas e road-books muitos, sobressalentes, dois tanques para gasolina e os meus mais preciosos companheiros de aventura: una quantos quilos de filmes e material fotográfico. Na cabeça, o projecto de um livro.
Um rali é, de certa forma, também uma rotina. 500 km em média por dia, orientação por mapas e road-book sempre nos joelhos, controles de tempos, mecânica de fim de dia, (quando não durante), cansaço…
Os primeiros dias mostraram-me que corríamos o mundo demasiado depressa. Sentia a frustração de ainda não ter “visto” e já lá ir…mas, estávamos numa corrida e não queríamos falhar a chegada, não havia tempo para sonhar.
Usei a máquina fotográfica como um bloco de notas de imagens dispersas, instintivamente, sem reflectir, porque seria tarde demais. Elas dar-me-iam mais tarde o tempo para lembrar e sonhar que, não houve. Talvez um dia também, ao olhá-las, pudesse decidir voltar e “VER” algum desse mundo…
José Maria Pimentel

APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO SÃO MAMEDE


31 DE OUTUBRO 2007 - AUDITÓRIO DA FRATERNA

A apresentação pública do São Mamede decorre na próxima quarta-feira, a partir das 17h, no Auditório da Fraterna em Guimarães. Venha conhecer todos os detalhes que vão fazer do novo centro de artes e espectáculos, um palco para grandes conquistas.